quarta-feira, 27 de novembro de 2013

RETARDO DO CRESCIMENTO INFANTO-JUVENIL É UM PROBLEMA FREQUENTE EM PACIENTES COM COMPROMETIMENTO GENÉTICO E QUE SOFRE INFLUÊNCIA DO MEIO AMBIENTE ALÉM DE DOENÇAS CRÔNICAS COMO: ARTRITE DA INFÂNCIA E PODE RESULTAR NUMA BAIXA ESTATURA FINAL; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–FISIOLOGIA.


FATORES ENVOLVIDOS NA PATOGÊNESE DO RETARDO DO CRESCIMENTO DESTA POPULAÇÃO INCLUEM INFLAMAÇÃO CRÔNICA, DESNUTRIÇÃO, CORTICOTERAPIA E ANORMALIDADES NO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (IGF-1). 

Pacientes com artrite idiopática juvenil apresentam elevada prevalência de baixa estatura. A atividade, duração e subtipo da doença são fatores independentemente associados à baixa estatura em artrite idiopática infanto-juvenil. A dose cumulativa de corticóide não foi um fator de risco independente para baixa estatura. Entretanto, uma miríade de causas pode levar à variação pondo-estatural em humanos; o estudo do crescimento humano é conhecido como auxologia. Crescimento e altura há muito são reconhecidos como uma avaliação de saúde do indivíduo desde a fase infantil, infanto-juvenil. Genética é um fator importante na determinação da altura dos indivíduos, mas é muito menos influente no que se refere às populações. A média é cada vez mais utilizada como uma medida de saúde e bem-estar (padrão de vida e qualidade de vida) das populações. Diversos fatores como a alimentação, doenças, problemas como obesidade, exercícios físicos, poluição, padrões de sono, clima e até mesmo o estado emocional do indivíduo podem afetar o crescimento. Logo, a altura é determinada por uma combinação de genética e fatores externos. Na passagem da infância para a adolescência é um período crítico onde fatores externos, principalmente a alimentação e exercícios físicos têm grande efeito sobre o crescimento. Exercícios físicos em excesso são desaconselháveis para crianças, infanto-juvenis, pois causa a liberação precoce da testosterona, que aumenta a calcificação dos ossos levando ao fechamento da epífise óssea e consolidando a diáfise, fazendo com que o esqueleto amadureça mais cedo, impedindo o crescimento adequado, ou seja, estratos definitivos de baixa estatura durante toda a vida, é um desastre anunciado. 

Além disso, a saúde da mãe durante toda a sua vida, especialmente durante a gravidez desempenha um papel importante. A saúde da mãe durante a gravidez é importante, como é um período crítico para o embrião, apesar de alguns problemas que podem afetar a altura durante este período possam ser resolvidos, deve-se verificar se as condições de crescimento na infância serão boas, tais cuidados podem ou não avaliar se haverá problemas de diferentes graus no crescimento dos descendentes. Ainda assim a relação exata entre altura e alimentação, genética e ambiente é complexa e incerta. A população indígena americana, original das planícies, estava entre as populações mais altas do mundo na época. Hoje vários países, incluindo muitos países da Europa, já ultrapassaram a média dos E.U.A, mais notavelmente a Holanda e dos Alpes Dináricos (Os Alpes Dináricos (em italiano: Alpi Dinariche; Dinaridi ou Dinarsko gorje em croata e sérvio) são uma cordilheira na Europa Meridional que abrange partes da Eslovênia, da Croácia, da Bósnia e Herzegovina, da Sérvia, do Montenegro e da Albânia. Apesar do nome, estão separados dos Alpes), que hoje possuem respectivamente uma média de 1,83 m e 1,86 m para homens jovens. Dada como uma importante razão para a tendência de aumento da altura em partes da Europa é a adequada nutrição e assistência médica, que são relativamente bem distribuídas. Alterações na alimentação, bem como um aumento geral na qualidade dos cuidados de saúde e qualidade de vida são os fatores citados nas populações asiáticas. A desnutrição é conhecida por causar a baixa estatura, como exemplo, nos norte-coreanos, alguns povos africanos, antigos povos europeus, e outras populações. 
ALPES DINÁRICOS
Para que, como responsáveis por nossas proles, devemos envidar qualquer esforço, no sentido de em sendo possível não permitamos que nossos filhos tenham uma baixa estatura (altura), pois este estado definitivo traz consequências em qualquer fase da vida humana seja ela criança, infanto-juvenil, pré-adolescente, adolescente e mesmo em adulto provocando um turbilhão de problemas, desde o bullying a princípio, até a depressão no final.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. A mais abundante e bioativa forma do GH-hormônio de crescimento é o peptídeo com 191 aminoácidos, cujo peso molecular possui 22 kDa, e é codificado com o gene do GH- hormônio de crescimento através do cromossoma 17...
http://baixaestaturaecrescimento.blogspot.com

2. O GH-hormônio de crescimento atua sobre o fígado, onde estimula a produção de insulina-like growth factor-I (IGF-I), que é liberado para a circulação...
http://especialistacrescimento.blogspot.com

3. O IGF-I é uma proteína de aproximadamente 95% de ligação, que forma um complexo com o fator de crescimento semelhante à insulina-binding protein-3 (IGFBP-3)...
http://baixaestaturaecrescer.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Bessett JH et al. (Feb 1998). "Characterization of mutations in patients with multiple endocrine neoplasia type 1". American Journal of Human Genetics 62 (2): 232–44. doi:10.1086/301729. PMC 1376903. PMID 9463336; Hughes, David J. (2008-02-19). "Use of association studies to define genetic modifiers of breast cancer risk in BRCA1 and BRCA2 mutation carriers". Familial Cancer (Springer Netherlands) 7 (3): 233–244. doi:10.1007/s10689-008-9181-0. ISSN 1573-7292. PMID 18283561; Beutler, Ernest (2003-05-01). "Penetrance in hereditary hemochromatosis: The HFE Cys282Tyr mutation as a necessary but not sufficient cause of clinical hereditary hemochromatosis". Blood 101 (9): 3347–3350. doi:10.1182/blood-2002-06-1747. PMID 12707220; KJ Allen, LC Gurrin, CC Constantine, et al. (2008-01-17). "Iron-Overload–Related Disease in HFE Hereditary Hemochromatosis". New England Journal of Medicine 358 (3): 221–230. doi:10.1056/NEJMoa073286. PMID 18199861. 


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